Eu acho que existe alguma coisa por trás daqueles olhos castanhos. Uma vida, talvez. Eram tão poderosos que traziam até um certo conforto, uma vontade de ficar ali para sempre – observando-o. Queria saber como era a textura de seus cabelos lisos. Deveriam ser macios, assim como sua pele. Recusava-se dizer seu nome, apesar de eu já saber e só querer intimidá-lo. […] Ostentava um sorriso brilhante e verdadeiro, como se fosse um troféu na qual ele lutou para conseguir. Era simpático, engraçado e tinha uma pitada de idiotice. Eu até poderia o considerar perfeito, além do fato de ainda não descobrir seus defeitos, só conhecer suas qualidades. Apenas algumas horas depois e já viramos amigos. Não sei se seria por seu estilo um tanto gótico, ou sua preferencia de música acústica a eletrônica. Ele era diferente de qualquer outro garoto no qual eu já havia conhecido. Não seria hoje ou amanhã que eu poderia esquecê-lo. Nossa história marcaria décadas e décadas de meu diário. Ele seria para sempre.
domingo, 16 de outubro de 2011
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